quinta-feira, 26 de abril de 2012

dinheiro para telefone



Um cliente dirigiu-se a uma colega e pediu para telefonar.
A atendedora explicou que tinha de deixar dinheiro para a chamada.

Cliente-posso deixar cinquenta cêntimos?
Atendedora- o mínimo é um euro. Olhe que a chamada cai quando acabar o dinheiro.
Cliente- mas a chamada não custa isso!
Atendedora- depois de fazer a chamada, vem buscar o seu troco.
Cliente-mas para que quer esse dinheiro todo? Como é que eu sei que não me vai enganar?
Atendedora-na própria cabine diz-lhe o que tem a receber no final da chamada.

Bem! depois desta "conversa de surdos", o cliente entregou uma moeda de dois euros mas quis um euro de troco pois não ia deixar dois porque não necessitava.
Foi posto o euro na cabine, o cliente começou a sua chamada, mas logo logo se dirigiu à atendedora com ar bastante ameaçador

-É a segunda vez me me faz isso, ouviu! Mas não torna a fazer, porque eu faço queixa de si. A próxima vez que me cortar a chamada quando estou a falar, vai-se a ver comigo. Vai ver quem goza com quem.

Claro que fomos verificar e o cliente tinha gasto o euro todo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

quer saber ou sabe?

cliente-queria saber os três números do código postal
eu- 225
cliente- tem a certeza?
eu- sim. rua.............é o 225
cliente- mas eu pensava que era um cento e tal!
eu- mas não, é o 225.
cliente- mas esse é o que está na net!
eu- então! está a ver! tenho razão.
cliente- mas parece-me que era um cento e tal! eu é que já não me lembro qual é!
eu- pois está a fazer confusão, é o 225.
Houve uma pausa em que eu olhava para a cliente e ela não saia do meu balcão olhando para mim.
eu- deseja mais alguma coisa?
cliente- veja outra vez. pode-se ter enganado!
eu( verificando outra vez)- não me enganei é o 225.
cliente- mas o 225 é o da rua............tenho lá um irmão e é esse o código dele.
Verifico a outra rua.
eu- não! a rua.........é o 385.
cliente- mas eu tenho a certeza que a rua do meu irmão é o 225.
eu (já a ferver)- minha senhora, se não acredita no que lhe digo, use os que sabe! Agora dá-me licença para eu atender outra pessoa?

Com toda esta conversa, passarem-se 15mn.
não é que a cliente tirou nova senha e a mesma cena se repetiu minutos depois com outro colega? 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

parece anedota de louras!

Uma jovem dirigiu-se ao meu balcão e seguiu-se esta conversa:
-quero enviar uma encomenda.
-como?
-quero enviar uma encomenda!
-que encomenda? para onde? como?
-quero uma caixa!
-que caixa? qual o tamanho?
Só então me apresenta um pequeno saco de plástico com algo lá dentro, para a qual lhe forneci a embalagem indicando que tinha de escrever o remetente e destinatário, dizendo; escreve aqui nome e morada de quem manda, e aqui para onde vai.

O esquema das embalagens é este

NOME



ENDERESSO



CÓDIGO POSTAL


Quando a jovem me entrega o pacote olho para a morada e pergunto
Não pôs a terra para onde vai! e esta rua! não tem numero de porta nem andar?

RESPOSTA: Não perguntava aí!




quinta-feira, 12 de abril de 2012

o dinheiro



Eu sei que o dinheiro é das coisas mais porcas que nós podemos mexer.
Mas infelizmente quem lida com ele todos os dias, pode apanhar a sua dose de de bactéria , micróbios e muito mais.
Tem clientes que me entregam o dinheiro tão sujo, cheio de comida, cinza de cigarro, substancias peganhosas, mas o mais bizarro aconteceu hoje quando entrei na casa de banho e vi uma colega a lavar notas.
Não é coisa que nunca tenhamos feito. Todos nós de vez em quando temos de ter essa tarefa, pois temos vergonha de o passar a outros. Até notas cheias de sangue fresco já me calharam.
Mas desta vez a minha colega lavava as notas com sabonete e disse-me
"Acreditas que me acabaram de dar notas que andaram a limpar o rabo de alguém?"

segunda-feira, 9 de abril de 2012

regras

Mais uma vez as regras impostas pela empresa.
Mais uma vez contestadas fortemente pelos clientes.
Não é uma, nem duas, nem três.....são bastantes, as vezes que oiço este tipo de comentários em relação aos funcionários públicos:
-....não facilitou, foi intransigente,e não deixou, é que é a única maneira de se sentir importante. São uns pés rapados, uns frustrados, e a única maneira de se sentirem alguém com poder é tramar as pessoas que lhe estão à frente.
Eu não sou funcionária publica, mas sei que aos olhos da maioria do povo somos assim vistos.
Mas tanto na empresa para a qual trabalho, como nas do estado, temos regras e normas que nos são dadas.
Agora, como em todos os trabalhos, há os que cumprem e os que facilitam.
Só não entendo uma coisinha que me intriga bastante;
Se o funcionário não facilita cumprindo as regras criadas, é o frustrado, mau empregado, devia de dar o emprego a outro.
Se é facilitador e contorna as normas, é corrupto, facilita os amigos, e mais que nem me atrevo a dizer. Mas é realmente este segundo empregado, que o povo quer nos atendimentos públicos
.
SIM, PORQUE ESSE PODE SEMPRE SER-NOS ÚTIL EM ALGUMA OCASIÃO, NÃO NOS DIFICULTA A VIDA QUANDO NECESSITAMOS DE "ALGUM FAVOR"


segunda-feira, 2 de abril de 2012

atendedor robot



Estava eu a beber o meu café numa tarde de Domingo quando os meus sentidos se puseram em alerta depois de ouvir numa mesa atrás as palavras "empregada, correios, fumar" etc.
Então a conversa era a seguinte:
Uma cliente da nossa loja comentava que estava uma fila enorme (o que é normal) e que resolveu  ir até ao café do lado enquanto aguardava a sua senha ser chamada.
Esta cliente estava então indignada porque um empregado estava sentadinho no dito café a ler o jornal com uma chávena de café à sua frente. depois de um bocado esse dito empregado levantou-se e foi embora.
O que mais indignou ainda a cliente, foi que quando passou para se dirigir à loja, o mesmo empregado encontrava-se a fumar um cigarro na porta das traseiras o que é inadmissível.
A conversa prolongou-se  durante mais algum tempo atá a senhora se aperceber que era eu que estava na mesa em frente.
Levantei-me e saí apenas cumprimentando a cliente, mas a minha vontade foi de responder à letra.
Esse empregado que a senhora tanto criticava estava num horário de entrar às 10.00h e isto passou-se por volta das 9.30h.
Mas infelizmente um atendedor perante os olhares dos clientes é um robot, não pode se levantar para satisfazer necessidades básicas, quanto mais estar no seu tempo de laser perto do emprego. Para estar ali é para ir trabalhar!