quarta-feira, 30 de maio de 2012

taras

Temos um cliente que adora ser o ultimo. Mesmo quando não tira a ultima senha dá-se ao luxo de ir sempre dando a sua senha a quem entra e tira outra para ele.
Claro está, que é sempre atendido muito fora de horas, pois quando a loja fecha encontra-se sempre cheia (ou não seja uma loja portuguesa pois com certeza).
Como aponta sempre para o ultimo minuto, hoje teve azar, um sinal de transito fez com que o dito senhor se demorasse um pouquinho mais e chegou depois da hora de fecho.
Claro, escusado será dizer que por mais que o cliente tenha pedido para ser atendido!!!!!!!!!!!!!!!!!!


    Isto foi o nosso smile

quarta-feira, 23 de maio de 2012

carregamentos de telemóveis

Durante todos ao anos que nós carregámos telemóveis, só a TMN é que era carregado com o numero da referencia multibanco em vez do numero de telefone.
Quantas vezes tive algumas quezílias, porque o cliente afirma e teima, “ainda ontem carreguei aqui um e foi só preciso o numero de telefone!”.
Não adianta dar explicações porque para esse cliente nós pura e simplesmente estamos a “embirrar com ele”.

Há dois meses os carregamentos TMN começaram a ser feitos pelos números de telefone, e pensava eu, que acabavam os problemas (oh! Como eu estava tão enganadinha!).

Agora a cena é a seguinte: “ porque é que você é teimosa? Sempre carreguei com a referência porque é que consigo tem de ser diferente” 
Até já me chegaram a ameaçar! E nestas situações nem conseguimos explicar que as coisas mudaram, pois para isso temos de GRITAR BEM ALTO para que o cliente nos oiça.

Limito-me a abandonar o meu posto de trabalho por uns escaços momentos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

nervoso miudinho

Isto de voltar à cidade, começa o nervoso miudinho a fervilhar nas veias. Porque será que os clientes não entendem que não adianta irritar-nos, fazer peixeiradas, etc. etc..
Se algo está mal no seu entender, só têm de se dirigir ao gestor de loja e expor a sua dúvida ou reclamação!!!!
Com os atendedores só faz com que o atendimento atrase mais que aquilo que está, nós perdemos o raciocínio, a serenidade, a simpatia, o bom humor, e tudo mais que se possa imaginar.
“Sabe Deus” o esforço que todos estamos a ter para diminuir as filas de espera, quantas vezes nem à casa de banho vamos ( e eu sei bem os problemas que depois esse acto me provocam).
Mas não!!!! É embirração mais embirração para com o atendedor.
Tem dias que a vontade é  mandar todos ………………

segunda-feira, 14 de maio de 2012

donas de casa

As mulheres da aldeia  também são bastante diferentes das da cidade. (continuo a dizer que há e sempre haverá excepções).
Estou a falar de donas de casa (as que frequentam a loja da aldeia claro).
Vão muitas vezes ao correio. Não têm a falta de tempo da cidade.
Dividem-se em dois tipos, as que trajam sempre uma bata ou avental, e as que se aprumam a rigor par sair de casa seja para beber um café, pagar uma conta ao correio ou sair para a cidade.
Com o seu ar muito compenetrado de Donas de Casa levam o dinheiro ou uma pequena carteirinha numa mão e o documento noutra. Sabem sempre a data limite de tudo e a hora e o dia exacto para as diversas tarefas (faz parte das suas funções, não pode escapar nada).São capazes de ir várias vezes ao correio nem que seja só para por um selo numa carta pela segunda ou terceira vez no dia.


Depois temos conversas deste género:
" Bom.... agora vim pagar a água e logo ás três horas venho carregar o telemóvel, Até já"
Ou
"Bem, o telefone está pago, era hoje o ultimo dia, amanhã  é a electricidade, venho logo assim que abrir pois não gosto de deixar tudo para ultimo".


quinta-feira, 10 de maio de 2012

lojas de aldeia

Como já referi noutra altura, eu não estou sempre na mesma loja.
Em lojas pequenas de aldeias torna-se uma seca porque passamos muito tempo a inventar que fazer, mas os clientes não têm nada a ver com os das cidades.
Não são tão prepotentes, agressivos e stressados. Têm uma humildade que até dói . Há clientes que tiram o chapéu quando entram na loja, com a cabeça cabisbaixa como na igreja. São educados e acatam as nossa directrizes. Não armam um pé de vento quando as coisas não podem ser como eles querem, passando-nos um atestado de burrice como se o nosso trabalho seja de auto-recriação e estamos a agir por capricho.
Enfim.... são uns amores. Não quer dizer que o cliente "tipo"  da aldeia não exista também na cidade e vice-versa. Mas por norma é assim que acontece.
Por isto tudo, agora que estou numa aldeia mão acontece muita coisa diferente no dia a dia, mas há sempre algo engraçado.

Hoje uma cliente foi pagar umas cobranças, e como de costume quando passa na loja fica sempre um bom bocado na conversa. Se for daqueles dias de absoluto tédio, eu até dou conversa para o relógio passa mais depressa.
Esta cliente, depois de estar a falar comigo quase uma hora diz-me.
"Bem tenho de ir embora, porque se estou mais de dez minutos em pé as minha pernas paralisam-se e depois não consigo andar".           

quarta-feira, 2 de maio de 2012

sorria, está a se atendido


  

Pois é! nem todos os clientes vêm mal dispostos.
Hoje tive um cliente que apesar de uma certa idade,  passou o tempo todo a brincar, dizendo coisas do tipo:
"Se a menina (é sempre engraçado ouvir isto quando somos quase avós)  não morrer vai durar até aos 100 anos."
"Fui a uma vidente que não era gorda nem magra, que me disse que quando eu morrer não vou para o cemitério ..... levam-me."
" não gosto do cartão de cidadão, não tem estado civil! Assim quando o mostro a uma rapariga ela não vê o meu estado civil e atira-se logo!"

Em tempo de crise, quando anda tudo stressado, mesmo piadas brejeiras, sabem bem ouvir, pois o nosso humor para com os clientes também varia, consoante o contagio destes.